Eleições americanas.
Quando o assunto é sério, como é o caso da eleição do senhor W. e sobretudo dos seus 55 senadores e duzentos e trinta e tal representantes, é chegada a hora de caetanear. Isto foi escrito a pensar, na "outra américa", a do sul, mas o mundo dá muitas voltas, e o norte de hoje (e dos próximos quatro anos) pode ser o sul de ontem!
Podres poderes, Caetano Veloso (texto completo)
(...)
Será que nunca faremos senão confirmar
A incompetência da América católica
Que sempre precisará de ridículos tiranos?
Será, será que será que será que será
Será que essa minha estúpida retórica
Terá que soar, terá que se ouvir
Por mais zil anos?
(...)
Será que apenas os hermetismos pascoais
Os tons, os mil tons, seus sons e seus dons geniais
Nos salvam, nos salvarão dessas trevas
E nada mais?
Enquanto os homens exercem seus podres poderes
Morrer e matar de fome, de raiva e de sede
São tantas vezes gestos naturais
Eu quero aproximar o meu cantar vagabundo
Daqueles que velam pela alegria do mundo
Indo mais fundo
Tins e bens e tais
Podres Poderes, Caetano Veloso.
Também eu quero aproximar o meu cantar vagabundo daqueles que velam pela alegria do mundo, mas hoje não consigo!
6 Comentários:
Então?!?!?!
Não há nada de novo?!?!?
Bufa lá isso!!!
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Alguém me sugeriu (por mail) subtituir uma rima neste poema de Caetano, e acho que tem razão.
Substituam "américa católica"
por "américa protestante",
e para não quebrar a rima, substituam
"estúpida retórica"
por "retórica ignorante",
mudando a frase a vosso gosto!
"Que Bush e a sua retórica ignorante"
não é tão belo, mas é mais correcto!
Sugiram rimas!
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Lá ia o bush no seu cavalo
Caiu lá do alto e fez um galo
Foi ao Iraque tirar o Saddam
Mas saiu-lhe o tiro pela culam
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