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quarta-feira, março 29, 2006

O primeiro astronauta lusófono

parte hoje para a Estação Espacial Internacional (ISS).

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9 Comentários:

Anonymous Anónimo opinou:

Ruru, este post está atrasado (ver os meus comments!!!).
Somos uma raça curiosa: tudo o q tenha costela lusa (seja luso-descendente, lusófono ou afins) é logo um motivo de orgulho.
Tal como o puto q fala orgulhoso do meio-primo do tio em treceiro grau...
Curioso, não?!
P.

4:28 da tarde  
Anonymous Anónimo opinou:

Olá...
Tinha mesmo de ser brasileiro?
Portugal poderia ter tomado a iniciativa, mas como se diz por lá: se queres ter progresso vai para o estrangeiro, que o estado não acarinha os cérebros do país.
É pena.
J.B.

12:01 da tarde  
Anonymous Anónimo opinou:

Re-olá...
Sobre o post das férias espaciais.
De facto é uma montanha russa mt cara. Pode ser q a vista seja sensasional para esse preço.
Mas xamar a isso de férias? E então onde fica o espaço para o grelhador da galinha assada? E como é que fica a questão do pique-nique?
Tão-nos a vender gato por lebre!!!
Aquele abraço deste outro lado do mundo.

12:26 da tarde  
Anonymous Anónimo opinou:

Olá...
O brasuca já regressou e ao q parece correu td bem.
Mas o q é q eles lá fazem em cima?
J.B.

12:47 da tarde  
Anonymous Anónimo opinou:

Não faço puto de ideia. Provavelmente falar com os putos de todas as escolas do mundo...
Ou então experiencias q o meu primito não consiga fazer na terra.
Já agora, como funcionam as relações sexuais no espaço? O esperma tb "sobe" até ao óvulo? Estou curioso...
P.

11:32 da tarde  
Blogger Rui Carlos Sá opinou:

Olá Pedro e J.B.
Este post gerou muitos comentários... Viva.

Começo por responder ao J.B. :
1) tinha que ser brasileiro ? Sim. O Brazil tem 170 milhões de habitantes, faz parte do projecto da estação espacial internacional (ISS)... Portugal não faz. É membro da ESA, mas o programa de voo espacial habitado é opcional, e Portugal não subscreve esse programa. Portugal não precisa ou não pode (ainda) de ter um astronauta... Há outras prioridades mais importantes. Não precisamos de outro Po-Sat (o primeiro e único satélite português): uma manobra publicitária mas com pouco ou nenhum retorno práctico do ponto de vista industrial ou científico.
Ter um astronauta português, brasileiro, ou moçambicano, só vale (valeria) a pena se existir um retorno científico, industrial, um aproveitamento das vocações científicas que uma tal façanha provoca. Temo, e tenho pena de o escrever, que Portugal não esteja ainda nessas condições, e moçambique ainda menos.

10:11 da tarde  
Blogger Rui Carlos Sá opinou:

2) O que fez o astronauta brazileiro ? Não sei. Mas a culpa é minha, que não me informei. Penso que a primeira razão pela qual ele foi para o espaço foi por uma questão de orgulho nacional do Brazil. É um grande país, que procura afirmação na cena internacional, e ter um astronauta projecta uma imagem internacional de sucesso... Sei que ele subiu com um programa científico e com um programa intenso de fotografia a partir da ISS, mas não conheço os detalhes.
Normalmente, e lá o Pedro tem razão, um astronauta tem um horário ocupado... Muitas experiências científicas, que, muitas vezes não se podem realisar em Terra. Os astronautas efectuam experiências para muitos investigadores de todo o o mundo, e de vez quando (nas experiências de fisiologia humana) são também eles os "cobaias" das experiências de grupos como o meu, que estudam o comportamento do corpo humano na ausência de gravidade. O meu grupo procura determinar o papel da gravidade em diversos mecanismos do corpo humano, principalmente no pulmão e no controlo do ritmo cardíaco. E a melhor maneira de saber qual é o efeito da gravidade, é fazer medidas lá onde ela "não está presente" (não é verdade que ela "não existe", a palavra francesa é mais correcta "apesanteur" = ausência de peso, porém ausência de peso não quer dizer ausência de gravidade!).

10:20 da tarde  
Blogger Rui Carlos Sá opinou:

3) Pedro, é verdade que os astronautas falam, de vez em quando, com escolas de todo o mundo. O projecto chama-se ARISS - Amateur Radio on the International Space Station. Mas na maior parte do tempo fazem-no nos seus tempos livres... Se estiveste atento aos jornais, o astronauta brasileiro devia ter falado com uma escola portuguesa, e o contacto não chegou a acontecer.
Falar com escolas é uma tarefa essencial de um astronauta. Os astronautas fazem sonhar... E quem melhor candidato ao sonho do que os alunos de escolas ? Quantas vocações científicas e tecnológicas nascem deste sonho de voar no espaço ? Embora seja difícil de quantificar, mas talvez esse seja o impacto mais importante de ter um astronauta, de ter um programa espacial.
Os "cérebros do país", sobretudo os futuros cérebros podem e devem sonhar, ter esperaça, e não têm que "fugir" para o estrangeiro, como dizia o J.B. num dos seus comentários.

10:25 da tarde  
Blogger Rui Carlos Sá opinou:

4) Questão do Pedro : relações sexuais no espaço e o esperma no espaço ? Não sei.

Mas não vejo porque seria diferente do que na Terra. Não é a gravidade que faz mover o esperma, como tu próprio sabes quando escreves "sobe".
De tudo o que conheço não vejo nenhum problema "teórico" (de origem física ou fisiológico) que impeça o sexo no espaço. Há razões para pensar que o esperma se comporte de maneira diferente, mas não tão diferente que deixe de funcionar.

Vejo um problema prático - a falta de privacidade! E um problema que não tem nada a ver com o acto sexual : a radiação a que os astronautas estão sujeitos durante a estadia no espaço diminui a quantidade e qualidade dos espermatozóides.

Tanto quanto sei a experiência nunca foi efectuada no espaço.

10:35 da tarde  

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